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Autoconsciência: Aprendendo com as nossas emoções

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Ao aprendermos a nos atentar aos nossos próprios estados internos e ao que acontece ao nosso redor, ou seja autoconhecimento, é possível desenvolver de forma profunda a autoconsciência, melhorando nossa vida em TODOS OS ASPECTOS. 

Várias ferramentas podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades internas gerando uma maior autoconsciência.

E essa é a intenção deste artigo, mostrar a importância da autoconsciência para o desenvolvimento de habilidades que podem impactar seu futuro, como aprender a tomar boas decisões em momentos decisivos.

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Autoconsciência: Tomando consciências de nós mesmos

A autoconsciência pode ser descrita como o olhar profundo e detalhado para todos os nossos pensamentos, sentimentos e emoções. 

É a capacidade de perceber fenômenos internos e externos de forma sutil, sendo a própria necessidade interior ou a necessidade dos outros à nossa volta. Cultivar este tipo de consciência exige prática e olhar atento. 

Como Sócrates disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Uma frase simples e de tamanha profundidade, que representa o significado da autoconsciência, ou seja, ter consciência de nossos sentimentos no momento exato em que eles ocorrem.

Quando passamos a nos observar de forma reflexiva e na ausência de julgamentos (internos ou externos), a mente analisa e investiga o que está sendo vivenciado, incluindo nossas emoções, o que contribui para que possamos tomar boas decisões em nosso cotidiano.

Em contrapartida, crianças que se tornam adultos sem estímulos a desenvolver a autoconsciência, tornam-se incapazes de tomar boas decisões, uma vez que nossos sentimentos são sentinelas para determinar nossas decisões pessoais na vida. 

A falta de consciência da existência dos próprios sentimentos pode ser destrutivo, pois as decisões serão tomadas na ausência da intuição e da sabedoria emocional, sendo baseadas somente no uso da razão.

Autoconsciência e Neurociência 

Mas afinal de contas, qual a relação existente entre a consciência sobre nós mesmos e o nosso cérebro? Na busca por responder esta questão faz se necessário relembrar alguns mecanismos cerebrais.

O cérebro pode ser dividido didaticamente em cérebro primitivo e cérebro mamífero (ou pensante). O tronco cerebral e o sistema límbico fazem parte do cérebro primitivo, onde encontramos diversas funções básicas como respiração ou batimentos cardíacos. 

Além disso, é no cérebro primitivo que encontramos também a sentinela das emoções, a amígdala, responsável por gerenciar nossas emoções mais importantes, como o medo e a raiva por exemplo.

A amígdala é a sentinela das emoções, pois soa o alarme, enviando mensagens urgentes as principais partes do cérebro e do restante do corpo, em casos de alerta, sejam em experiências positivas ou negativas – por exemplo: ao encontrar a pessoa por quem estamos apaixonados ou quando estamos prestes a ser atacados por um cachorro bravo. É o que nos permite agir antes de pensar.

Já a região do neocórtex corresponde ao chamado cérebro pensante, onde codificamos e interpretamos nossas emoções criando um contexto.

É no neocórtex que ocorrem os processos metais mais complexos como pensar, imaginar e planejar, sendo altamente sofisticado. É responsável por produzir muitas características importantes para a construção do indivíduo dentro de uma sociedade, como:

Tomar boas decisões: Sendo decisões importantes ou corriqueiras;

Controle das próprias emoções: Ajuda a não agirmos impulsivamente;

Empatia: Consciência dos sentimentos dos outros;

Moralidade: Princípios morais como honestidade, virtude, entre outros

Autoconsciência: Consciência de nossos estados interiores e a gestão desses estados para assim nos relacionar com o ambiente exterior.

Baseado nisso, a autoconsciência exige que tenhamos um neocórtex ativado, sobretudo nas áreas de linguagem, sintonizado para identificar e nomear as emoções despertas, vindas de diversas regiões cerebrais como da amígdala, por exemplo. 

7 Dicas para Exercitar sua Autoconsciência no Dia-a-Dia

  1. Prática da Observação Silenciosa: Reserve alguns momentos do seu dia para observar seus pensamentos, emoções e reações sem julgamento ou tentativa de modificá-los. Simplesmente observe e tome consciência do que está acontecendo dentro de você.
  2. Registro de Reflexões Diárias: Mantenha um diário ou utilize aplicativos para registrar suas reflexões diárias sobre suas experiências emocionais. Anote como se sentiu em determinadas situações e como essas emoções influenciaram suas ações. Isso ajudará a aumentar sua consciência emocional ao longo do tempo.
  3. Prática da Atenção Plena (Mindfulness): Dedique alguns minutos diariamente à prática da atenção plena, focando sua atenção no momento presente, sem se prender a pensamentos do passado ou preocupações com o futuro. A atenção plena pode ajudar a aumentar sua consciência sobre suas emoções e reações automáticas.
  4. Questionamento de Crenças Limitantes: Desafie regularmente suas crenças e suposições sobre si mesmo e o mundo ao seu redor. Pergunte a si mesmo se essas crenças estão baseadas em fatos ou se são apenas histórias que você se contou ao longo do tempo. Isso pode ajudar a revelar padrões de pensamento que podem estar afetando sua autoconsciência.
  5. Prática da Autorreflexão Ativa: Reserve um tempo regularmente para se autorrefletir ativamente sobre suas experiências e comportamentos. Pergunte-se o que aprendeu em determinadas situações, como poderia lidar com elas de forma mais eficaz e quais são seus pontos fortes e áreas para crescimento.
  6. Cultivo da Curiosidade sobre Si Mesmo: Cultive uma atitude de curiosidade e abertura em relação a si mesmo e suas emoções. Explore suas próprias reações emocionais com interesse genuíno, buscando compreender suas origens e padrões subjacentes.
  7. Prática da Aceitação e Auto-Compaixão: Desenvolva uma atitude de aceitação e auto-compaixão em relação a si mesmo e suas experiências emocionais. Reconheça que todos nós temos falhas e momentos de dificuldade, e trate-se com gentileza e compaixão quando enfrentar desafios emocionais.

Podemos concluir que, essa relação entre as diferentes partes do cérebro nos auxilia a lidar melhor com as experiências que enfrentamos, pois conseguimos compreender as emoções que surgem a partir destas experiências.

Como por exemplo, quando estamos diante de um ataque de raiva e conseguimos nos observar em um pensamento autorreflexivo: “ O que eu estou sentindo é raiva”, mesmo estando enfurecidos. 

Assim, a união entre a autoconsciência e os mecanismos do nosso cérebro, nos permite criar habilidades para garantir um maior controle emocional. E juntamente com isso, nos observar em nosso dia-a-dia, como mostramos nas dicas acima, irá contribuir muito para exercitar sua autoconsciência.

Veja também:

Dica incrível: E-book “Como gerenciar suas emoções para ter sucesso usando da Inteligência Emocional”. Neste e-book, mostramos técnicas infalíveis de como aprimorar ou desenvolver a inteligência emocional para ter uma visa bem sucedida.